MATO GROSSO DO SUL
Obras do Minha Casa Minha Vida Rural avançam e transformam a rotina de famílias indígenas em MS

Casas que nascem do sonho: após a última assinatura de contratos em julho, moradias começam a ganhar forma nas aldeias, levando dignidade e fortalecendo os vínculos culturais e comunitários
O barulho dos martelos, o vai e vem dos trabalhadores e a estrutura das primeiras paredes erguidas se misturam ao cotidiano da Aldeia Jaraguari, em Amambai. Para muitas famílias indígenas, essas cenas representam muito mais do que uma construção: simbolizam um futuro mais digno, com segurança, estabilidade e o direito fundamental à moradia se tornando realidade.
As obras fazem parte do lote de unidades habitacionais contratadas pelo Programa Minha Casa Minha Vida Rural, neste ano, em parceria entre os governos estadual e federal.
“Ver a casa sendo levantada diante dos olhos é um sonho antigo se concretizando. Aqui, vamos ter um lar firme, para criar nossos filhos com mais tranquilidade”, relata Regina Benites, uma das moradoras da aldeia.
Na Aldeia Guassuti, em Aral Moreira, o cenário já anuncia novos tempos. As casas também estão fase avançada, com estruturas finalizadas, telhados instalados e últimos acabamentos sendo realizados. Para as famílias indígenas, ver as moradias tomando forma é mais do que acompanhar uma obra: é assistir à concretização de um sonho antigo, construído coletivamente e com significado profundo para a comunidade.
Para o cacique Valdenir Gonçalves e sua esposa, Cibele Araújo, esse é um momento de muita alegria e gratidão.
“Estou feliz demais por termos nossa casinha, é a realização de um sonho para nossa família e de tantas outras que moram aqui, então nosso agradecimento por todos que estão trabalhando para fazer isso se tornar realidade. Como cacique agradeço ao Governo do Estado, o Luciano da entidade, e em nome da minha esposa também que está se sentindo grata por esse lindo trabalho”, concluiu Valdenir.
Situações semelhantes ocorrem também nas aldeias Tey Kue, em Caarapó, e Limão Verde, em Amambai, onde as construções avançaram rapidamente e estão na etapa final. Em cada uma dessas localidades, a chegada das novas moradias traz consigo a perspectiva de uma vida mais segura, estável e digna.
“A gente vê a casa crescendo e sente que a espera valeu a pena. É o nosso futuro sendo levantado aqui”, conta a beneficiária Fatima ao acompanhar os últimos retoques da obra.
Essas unidades fazem parte de um amplo esforço habitacional que está beneficiando comunidades tradicionais em diversas regiões de Mato Grosso do Sul. No total, já foram formalizados 1.259 contratos de construção na modalidade rural, representando investimentos superiores a R$ 119 milhões — recursos que estão garantindo moradias para famílias de mais de 40 aldeias indígenas e quatro assentamentos rurais, distribuídos em diferentes municípios do Estado.
Na Aldeia Pirakua, em Bela Vista, o sentimento é semelhante. Para muitas famílias, a nova moradia representa não apenas um teto, mas a possibilidade de permanecer em seu território com infraestrutura adequada, sem precisar se deslocar para áreas urbanas. As casas, projetadas respeitando os padrões técnicos e culturais das comunidades, garantem mais conforto térmico e adequação ao modo de vida local.
As construções integram uma política habitacional que tem colocado Mato Grosso do Sul como referência nacional no atendimento às populações tradicionais e rurais.
“Essas moradias fortalecem os laços comunitários e culturais das aldeias, permitindo que as famílias permaneçam em seus territórios com dignidade e infraestrutura adequada. Não é apenas uma política de habitação, é uma política de pertencimento”, destaca a diretora-presidente da Agehab, Maria do Carmo Avesani Lopez.
Para as comunidades, cada casa representa mais do que uma estrutura física: é um símbolo de pertencimento e valorização cultural. “Construir moradias dentro das aldeias significa assegurar que as famílias possam permanecer em seus territórios com infraestrutura adequada, fortalecendo os laços comunitários e culturais”, completa Maria do Carmo.
Com as obras se espalhando por diferentes regiões, o programa habitacional consolida-se como uma política pública transformadora em Mato Grosso do Sul. Além de garantir um direito básico, ele resgata a dignidade de famílias que, por muitos anos, aguardaram por essa conquista. Para todas as aldeias, cada parede erguida já carrega histórias e sonhos que, em breve, estarão abrigados sob um novo teto.
Edyelk Santos, Comunicação da Agehab MS
Fotos: Arquivo Agehab
Fonte: Governo MS


MATO GROSSO DO SUL
SamuVet: reabilitação de animais em MS ganha reforço e amplia parceria entre CRAS, Gretap e Ibama

A reabilitação de animais vítimas de incêndios e outras catástrofes em Mato Grosso do Sul recebeu um importante reforço: um trailer equipado com aparelhos e utensílios necessários para fazer o socorro emergencial, como tubos de oxigênio, sedativos, anestésicos, curativos, maca e equipamentos de imobilização.
O equipamento com itens tecnológicos, será usado pelo Hospital Veterinário do Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) e Gretap (Grupo de Resgate Técnico Animal Cerrado Pantanal), em parceria com o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) e permite que o animal atendido no local seja devolvido ao seu habitat, ou então estabilizado para suportar o transporte até a unidade de tratamento intensivo em Campo Grande, o Hospital Veterinário Ayty.
Chamado de SamuVet, o trailer foi adquirido pelo Ibama com recursos de R$ 400 mil provenientes de compensação ambiental repassados pela Empresa Vetorial, de Corumbá, e estará à disposição das equipes do Gretap e do CRAS para atendimento no Pantanal, que concentra a maior população de fauna do Estado.
O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, participou da cerimônia de entrega do SamuVet ontem (16), na Capital, e elogiou a parceria com o Governo de Mato Grosso do Sul em várias frentes de conservação ambiental.
“Mato Grosso do Sul é um estado especial, temos aqui o Cerrado, Mata Atlântica e o Pantanal. O Ibama não está sozinho, temos parcerias importantes com o Imasul, com o Governo do Estado”, disse Agostinho, sobre a complexidade da biodiversidade que exige “resposta rápida” dos órgãos de proteção e controle ambiental, e lembrou o intenso trabalho de combate aos incêndios florestais desenvolvidos nos anos anteriores na região pantaneira.
O SamuVet vai auxiliar no socorro estratégico de animais vítimas dessas catástrofes. “Quando o animal recebe atendimento no local, logo após o ferimento, a chance de sobrevivência aumenta muito. O período e as circunstâncias de um transporte longo até Campo Grande estressa muito o animal, o que compromete seu restabelecimento”, disse a veterinária gestora do Hospital Ayty e coordenadora do CRAS, Aline Duarte.
O hospital já recebe este ano, entre janeiro a setembro, um total de 1.676 animais – 300 continuam em reabilitação e aproximadamente 800 foram devolvidos à natureza.
João Prestes, Comunicação Semadesc
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Fonte: Governo MS
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