MATO GROSSO DO SUL
Mato Grosso do Sul integra discussões sobre o futuro da tecnologia pública no Brasil

Mato Grosso do Sul está presente em mais uma agenda nacional de relevância para o fortalecimento do ecossistema de tecnologia pública. Nesta quinta e sexta-feira (16 e 17), o Estado participa da 174ª Reunião Ordinária do Conselho de Associadas (ROCA) da Associação Brasileira de Entidades Estaduais e Públicas de Tecnologia da Informação e Comunicação (ABEP-TIC), realizada em Salvador (BA).
O encontro reúne dirigentes dos governos estaduais, de empresas públicas de TIC e representantes do setor privado para dois dias de debates estratégicos sobre governo digital, segurança da informação e inteligência artificial no setor público. A anfitriã desta edição é a Companhia de Processamento de Dados da Bahia (PRODEB).
A programação inclui painéis sobre engajamento de servidores em tecnologia, desafios energéticos em datacenters, transformação digital para políticas públicas eficientes e governança de redes públicas, além de palestras técnicas sobre cibersegurança e proteção contra ameaças internas. Também estão previstos momentos de alinhamento institucional e a definição do calendário de eventos da ABEP-TIC para 2026.
As discussões recaem sobre os indicadores e métricas que norteiam a evolução do governo digital brasileiro, com destaque para o Índice de Oferta de Serviços Públicos Digitais (IOSPD) e o Índice de Maturidade em Inteligência Artificial (IMIA) — ferramentas que orientam políticas e práticas de transformação digital em todo o país.
Segundo o secretário-executivo de Transformação Digital de Mato Grosso do Sul, Robson Duarte Alencar, que acompanha o evento, os encontros como este são fundamentais para fortalecer a colaboração entre os estados e ampliar o impacto da inovação no setor público.
“Esses fóruns são estratégicos porque nos permitem compartilhar experiências, evitar retrabalho e construir soluções conjuntas. A transformação digital é um movimento coletivo e, ao mesmo tempo, contínuo — e Mato Grosso do Sul tem atuado de forma firme e planejada para consolidar um governo cada vez mais eficiente, inovador e centrado no cidadão”, destacou o secretário.
MS entre os líderes em transformação digital
A presença de Mato Grosso do Sul no evento ocorre em um momento de destaque nacional. O Estado ocupa atualmente a 9ª posição no Índice ABEP-TIC de Oferta de Serviços Públicos Digitais (IOSPD), que avalia o avanço das políticas de digitalização em todas as unidades da federação. Em 2020, o Estado estava na 21ª colocação, e desde então avançou 11 posições.
Entre os principais avanços práticos estão a digitalização de 97% dos serviços do Detran-MS, com o uso da assistente virtual Glória, que em apenas cinco meses realizou mais de 25 mil atendimentos, e o Portal Único de Serviços (www.ms.gov.br), que reúne mais de 1.150 serviços acessados por 510 mil cidadãos.
Outras soluções também se destacam, como o uso da inteligência artificial Vitória, voltada à proteção da mulher, e o Observatório da Cidadania, em parceria com a UFMS, que integra dados da assistência social, educação e saúde para apoiar políticas públicas baseadas em evidências.
“O salto no ranking demonstra que Mato Grosso do Sul está comprometido em construir um futuro digital. Trata-se de uma política de Estado consolidada e preparada para evoluir nos próximos anos, fortalecendo a relação entre governo e sociedade”, conclui Robson Alencar.
Elaine Paes, Comunicação Segov
Fonte: Governo MS


MATO GROSSO DO SUL
Obras do Minha Casa Minha Vida Rural avançam e transformam a rotina de famílias indígenas em MS

Casas que nascem do sonho: após a última assinatura de contratos em julho, moradias começam a ganhar forma nas aldeias, levando dignidade e fortalecendo os vínculos culturais e comunitários
O barulho dos martelos, o vai e vem dos trabalhadores e a estrutura das primeiras paredes erguidas se misturam ao cotidiano da Aldeia Jaraguari, em Amambai. Para muitas famílias indígenas, essas cenas representam muito mais do que uma construção: simbolizam um futuro mais digno, com segurança, estabilidade e o direito fundamental à moradia se tornando realidade.
As obras fazem parte do lote de unidades habitacionais contratadas pelo Programa Minha Casa Minha Vida Rural, neste ano, em parceria entre os governos estadual e federal.
“Ver a casa sendo levantada diante dos olhos é um sonho antigo se concretizando. Aqui, vamos ter um lar firme, para criar nossos filhos com mais tranquilidade”, relata Regina Benites, uma das moradoras da aldeia.
Na Aldeia Guassuti, em Aral Moreira, o cenário já anuncia novos tempos. As casas também estão fase avançada, com estruturas finalizadas, telhados instalados e últimos acabamentos sendo realizados. Para as famílias indígenas, ver as moradias tomando forma é mais do que acompanhar uma obra: é assistir à concretização de um sonho antigo, construído coletivamente e com significado profundo para a comunidade.
Para o cacique Valdenir Gonçalves e sua esposa, Cibele Araújo, esse é um momento de muita alegria e gratidão.
“Estou feliz demais por termos nossa casinha, é a realização de um sonho para nossa família e de tantas outras que moram aqui, então nosso agradecimento por todos que estão trabalhando para fazer isso se tornar realidade. Como cacique agradeço ao Governo do Estado, o Luciano da entidade, e em nome da minha esposa também que está se sentindo grata por esse lindo trabalho”, concluiu Valdenir.
Situações semelhantes ocorrem também nas aldeias Tey Kue, em Caarapó, e Limão Verde, em Amambai, onde as construções avançaram rapidamente e estão na etapa final. Em cada uma dessas localidades, a chegada das novas moradias traz consigo a perspectiva de uma vida mais segura, estável e digna.
“A gente vê a casa crescendo e sente que a espera valeu a pena. É o nosso futuro sendo levantado aqui”, conta a beneficiária Fatima ao acompanhar os últimos retoques da obra.
Essas unidades fazem parte de um amplo esforço habitacional que está beneficiando comunidades tradicionais em diversas regiões de Mato Grosso do Sul. No total, já foram formalizados 1.259 contratos de construção na modalidade rural, representando investimentos superiores a R$ 119 milhões — recursos que estão garantindo moradias para famílias de mais de 40 aldeias indígenas e quatro assentamentos rurais, distribuídos em diferentes municípios do Estado.
Na Aldeia Pirakua, em Bela Vista, o sentimento é semelhante. Para muitas famílias, a nova moradia representa não apenas um teto, mas a possibilidade de permanecer em seu território com infraestrutura adequada, sem precisar se deslocar para áreas urbanas. As casas, projetadas respeitando os padrões técnicos e culturais das comunidades, garantem mais conforto térmico e adequação ao modo de vida local.
As construções integram uma política habitacional que tem colocado Mato Grosso do Sul como referência nacional no atendimento às populações tradicionais e rurais.
“Essas moradias fortalecem os laços comunitários e culturais das aldeias, permitindo que as famílias permaneçam em seus territórios com dignidade e infraestrutura adequada. Não é apenas uma política de habitação, é uma política de pertencimento”, destaca a diretora-presidente da Agehab, Maria do Carmo Avesani Lopez.
Para as comunidades, cada casa representa mais do que uma estrutura física: é um símbolo de pertencimento e valorização cultural. “Construir moradias dentro das aldeias significa assegurar que as famílias possam permanecer em seus territórios com infraestrutura adequada, fortalecendo os laços comunitários e culturais”, completa Maria do Carmo.
Com as obras se espalhando por diferentes regiões, o programa habitacional consolida-se como uma política pública transformadora em Mato Grosso do Sul. Além de garantir um direito básico, ele resgata a dignidade de famílias que, por muitos anos, aguardaram por essa conquista. Para todas as aldeias, cada parede erguida já carrega histórias e sonhos que, em breve, estarão abrigados sob um novo teto.
Edyelk Santos, Comunicação da Agehab MS
Fotos: Arquivo Agehab
Fonte: Governo MS
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