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Costa Rica de aventura: você dormiria aos pés de um vulcão ativo?

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Vulcão Arenal, na Costa Rica
Felipe Abílio

Vulcão Arenal, na Costa Rica


Enquanto sobrevoo o território da Costa Rica , antes de pousar, a vista de montanhas verdes de todos os tamanhos confirma a alcunha de “ouro verde” atribuída ao país. Fronteira com Nicarágua e Panamá, o país é pequeno: tem três milhões de pessoas e ocupa apenas 0,03% do território mundial, mas detém mais de 5% de toda a biodiversidade do planeta. Segundo o The International Land Conservation Network , cerca de 53% do território é coberto por florestas. Desembarquei lá para um roteiro de ecoturismo diferente de tudo que já tinha vivido. Entre as atividades mais inusitadas, dormir aos pés do majestoso Vulcão Arenal, um dos cinco vulcões ativos da região. Você teria coragem?


Em um voo de São Paulo, com uma breve escala no Panamá, cheguei à vibrante capital San José. Apesar do tempo limitado de 15 horas livres no primeiro dia, aproveitei para conhecer um pouco a cidade. Deu tempo de me perder no parque La Sabana, que é o maior parque urbano do país, considerado “o pulmão de San José”. Ali estão o Museu de Arte da Costa Rica, o Museu de Ciências Naturais e o Museu dos Esportes. E ainda conheci a área mais chique da região, a Avenida Escazu, conhecida como a “5ª Avenida” costa-riquenha.

Por ser uma ex-colônia espanhola, o espanhol é a língua predominante, mas a fluência em inglês é notável entre a população. O país se destaca por seu turismo muito bem estruturado, culinária com diferentes sabores, estabilidade financeira, mão de obra qualificada e um compromisso notável com a educação. Lá, o governo investe mais de 6% do orçamento na área, superando a média global de 4%. Em poucas horas, já pude sentir o espírito caloroso e gentil da capital da Costa Rica.

O imponente Vulcão Arenal

Depois de uma noite bem dormida, encarei a viagem de 140 quilômetros, por estradinhas sinuosas, até La Fortuna, distrito de San Carlos, na província de Alajuela, mais ao norte do país. Ao longo do trajeto, a paisagem se transforma, revelando um detalhe imponente: o vulcão Arenal, que se ergue majestosamente até 1633 metros de altura.

Vulcão Arenal
Felipe Abílio

Vulcão Arenal


Esse gigante intimidador, cujas atividades recentes ainda estão bem vivas na memória dos residentes, deixou sua última marca no dia 24 de maio de 2010, quando uma erupção desencadeou o espetáculo de oito avalanches de lava fervente, emanando do núcleo da terra às 18 horas. Apesar de ter sido controlada pelas autoridades e não ter causado danos às pessoas, as imagens e vídeos preservados pela comunidade mantêm viva a lembrança desse evento.

Uma situação contrastante com o que ocorreu na última grande erupção, em 29 de julho de 1968. Potente e desastroso, o evento vulcânico ceifou 89 vidas, deixando mais de 30 mil pessoas afetadas, junto com um rastro de cinzas e perdas milionárias. Mas não precisa ter medo. Atualmente, o Arenal é monitorado pelo Observatório Vulcanológico e Sismológico da Costa Rica, que garante a segurança da população que vive na região.

O imponente Vulcão Arenal
Felipe Abílio

O imponente Vulcão Arenal


Dormindo com o gigante

Experimentar uma noite sob o olhar imponente do vulcão Arenal foi uma experiência inigualável. Para os povos originários de lá, o vulcão é o Deus Fogo, uma percepção que acrescenta um toque espiritual à atmosfera. Me hospedei no hotel Arenal Manoa, com a minha cama estrategicamente posicionada em frente ao vulcão. Entretanto, preferi dormir em silêncio, respeitando o sono desse gigante adormecido.

Vista da cama para o Arenal
Felipe Abílio

Vista da cama para o Arenal


A sensação de acordar e me deparar com a imponência desse gigante fez com que eu voltasse no tempo e me sentisse uma criança novamente, quando sonhava em ver uma explosão de lava toda vez que jogava Sonic no Mega Drive. Apesar do sonho de ver lava escorrendo pela montanha, prefiro deixar essa situação só no campo do imaginário.

A experiência toda no hotel é bem diferente. No café da manhã, a companhia provável de algumas iguanas tomando sol em frente ao Arenal adiciona um toque especial. Além disso, as piscinas são de águas termais, também aquecidas pelo vulcão. No entanto, a região de La Fortuna tem muitas outras atrações voltadas para o ecoturismo.

Pedal Board no Lago Arenal

Imagine uma prancha com pedal e guidão? Essa modalidade de stand up se chama pedal board. Para guiar, você pedala com os pés e usa o freio para virar para direita ou esquerda. Ele tem um sistema de cabos que fazem o movimento. Funciona bem em lugares com águas calmas, como o lago Arenal, um lago de águas verdes que fica nos pés do vulcão Arenal.

Pedal Board no Vulcão
Felipe Abílio

Pedal Board no Vulcão


A experiência sai por US$ 60, com um barco acompanhando todo o trajeto e frutinhas deliciosas no final. O Pedalboard oferece uma perspectiva única do Lago Arenal, proporcionando não apenas exercício físico, mas também uma conexão mais profunda com a natureza.

Águas termais do vulcão

Um deleite que transcende o comum é a experiência de mergulhar nas piscinas de água termal. A sacada aqui é que o calor dessas águas não vêm de uma fonte comum. É o vulcão Arenal que faz o trabalho pesado, aquecendo alguns rios na região em águas que variam de 32°C a 41°C. A mistura dessas águas termais com partes mais frias, como poças e cascatas, proporciona uma massagem relaxante de corpo inteiro. Eu vivi essa experiência no EcoTermales, de La Fortuna, que oferece várias piscinas aquecidas com um paisagismo lindo em torno. Tem estrutura com armários, chuveiros, bar e restaurante. A entrada sai por US$ 45. Se incluir o almoço ou jantar, o pacote sai por US$73.

EcoTermales, de La Fortuna
Felipe Abílio

EcoTermales, de La Fortuna


Tirolesas gigantes na floresta

Sempre amei tirolesas e encarei muito tranquilamente as aventuras, mas, desta vez, tive uma sensação diferente ao me jogar no primeiro dos sete cabos que compõem a tirolesa gigante do Sky Adventures Arenal Park. Deu para sentir euforia e medo ao mesmo tempo. O passeio começa por um teleférico que te leva até o topo da montanha.

Tirolesa gigante do Sky Adventures Arenal Park
Felipe Abílio

Tirolesa gigante do Sky Adventures Arenal Park



A estrutura construída em meio a natureza impressiona. Logo após a clássica foto na “mão de Deus” — uma escultura de uma mão gigante com vista para o lago Arenal —, a aventura começa.

Foto na “mão de Deus”
Felipe Abílio

Foto na “mão de Deus”


O cabo mais longo tem 750 metros de comprimento, 200 metros de altura e a velocidade chega a 70 km/h. Se você faz a linha menos radical, dá para fazer o passeio de teleférico, ou caminhar por uma ponte suspensa no meio da floresta. O passeio completo com tirolesas, bondinho e ponte suspensa custa US$ 109. Só o bondinho custa US$ 49.

El Choyin

Em La Fortuna, a sorte também sorri para os amantes das águas termais que gostam de economizar. Existe um rio quente e gratuito para os visitantes, o El Choyin. Não é exatamente um segredo bem guardado. É uma das atrações mais populares da região, então costuma ficar cheio nos finais de semanas. A entrada é gratuita, mas o estacionamento custa US$ 5.

As belezas de Monte Verde

Do outro lado do Lago Arenal, a cidade de Monte Verde impressiona com a beleza de suas montanhas. Ao longo da viagem, que contou com uma travessia de barco pelo lago Arenal, pude contemplar a natureza espetacular enquanto subíamos as montanhas em direção a uma das florestas nebulosas mais famosas do mundo. Monte Verde abraça o 2,5% da biodiversidade global, sendo que 10% de sua flora é endêmica, ou seja, restrita àquela região. Este ecossistema abriga metade da biodiversidade da Costa Rica, e é o lar de um terço da população mundial de orquídeas, contribuindo significativamente para estudos científicos.

Beija-flor na floresta de Monte Verde
Felipe Abílio

Beija-flor na floresta de Monte Verde


Catarata El Tigre

Os nativos chamam este bosque místico de “Los Bajos del Tigre” devido aos encontros frequentes que os caçadores tinham com o majestoso jaguar, o maior felino das Américas e o terceiro maior do mundo, chamado de “tigre”. Daí nasceu o nome “Catarata El Tigre”. O percurso de 8 km pela floresta é feito por trilhas bem demarcadas, passando por quatro imponentes quedas d’água e nove pontes, incluindo pontes suspensas e pontes feitas de árvores naturais.

Cachoeira El Tigre
Felipe Abílio

Cachoeira El Tigre


Bicicleta nas alturas

Já o final da trilha fica um pouco mais emocionante. Uma tirolesa de bicicleta a 70 metros de altura desafia a coragem. São três cabos de 100 a 150 metros de comprimento, passando por cima da copa as árvores. Se você prefere menos emoção, a trilha finaliza com um carro 4×4 te levando confortavelmente para a sede do El Tigre Waterfalls. O local tem um restaurante com pratos deliciosos e vista para as montanhas imponentes da região. O pacote com trilha, tirolesas e almoço sai por US$ 66.

Onde se hospedar

Arenal Manoa & Hot Springs – La Fortuna

Situado num local sereno e isolado, com vista para o vulcão Arenal. O hotel oferece spa completo com piscinas de águas termais, massagem e muito contato com a natureza. O restaurante também serve todas as refeições. O café da manhã é bem completo com inúmeras opções de sabores locais e cozinha internacional. As diárias, na conversão em real, começam a partir de R$ 1.044.

Café da manhã com vista para o vulcão Arenal
Felipe Abílio

Café da manhã com vista para o vulcão Arenal


El Establo Mountain Hotel – Monte Verde

Localizado perto do centrinho de Monte Verde, o El Establo Mountain Hotel oferece uma bela estrutura com área verde, piscina, campo de ténis, dois restaurantes, centro de fitness, mini campo de futebol para crianças e um pequeno parque com tirolesa. O complexo do hotel é grande, e tem transporte interno para os hóspedes. As diárias saem a partir de R$ 890.

El Establo Mountain Hotel
Felipe Abílio

El Establo Mountain Hotel


Como chegar:

A Copa Airlines opera voos de São Paulo para San Jose, na Costa Rica, com uma escala de 50 minutos no Panamá. Ida e volta sai a partir de R$ 2.250.

O colunista viajou a convite do Turismo Oficial da Costa Rica

Fonte: Turismo

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TURISMO

Destinos dos Famosos: Itu, a cidade dos exageros e berço da República

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Ana Hickmann, Carlos Alberto de Nóbrega e Neymar
Reprodução/Instagram – 07.12.2023

Ana Hickmann, Carlos Alberto de Nóbrega e Neymar

A cidade de Itu, localizada no estado de São Paulo , a 100 km de distância da capital, tem uma história rica e fascinante. A economia local foi se desenvolvendo com as monções e expedições fluviais, e depois com o estabelecimento de famílias e o surgimento das fazendas que exploravam o cultivo da cana-de-açúcar. A partir de 1777, Itu cresceu em função da exportação de açúcar para a Europa.

Em 1842, a região foi elevada à cidade e, a partir de 1850 e durante anos, Itu foi considerada a cidade mais rica da Província de São Paulo, com importante participação na vida política e econômica da região.

Além de sua história, hoje Itu é conhecida pelos muitos títulos que ganhou ao longo dos anos, como “Boca do Sertão”, “A Fidelíssima”, “Roma Brasileira”, “Berço da República”, “Cidade Cinema” e “Cidade dos Exageros”, tornando-a famosa por todo o país. A cidade do interior paulista já recebeu famosos como Ana Hickmann, Neymar e Carlos Alberto de Nóbrega.

“A cidade de Itu foi fundada em 1610 em um período colonial marcado pela exploração e descobertas dos Bandeirantes, que fixaram moradias ao longo do curso do rio Tietê, criando grandes fazendas que supriram o ciclo do açúcar e cafeeiro ao longo dos séculos”, contextualiza Débora Candiani, guia de turismo.

Atrações

Entre as atrações turísticas da cidade estão opções como:

  • Praça dos Exageros;
  • Parque do Varvito;
  • Centro Histórico de Itu;
  • Museu do Quartel;
  • Fazenda do Chocolate;
  • Igreja Matriz Nossa Senhora da Candelária;
  • Museu Republicano;
  • Museu da Energia de Itu;
  • Praça da Matriz

“A Praça dos Exageros conta com objetos em tamanho gigante e atende a todas as idades, mexe com o lúdico de cada pessoa e principalmente das crianças. A praça foi criada em homenagem ao comediante Simplício”, conta a guia de turismo Camila Melo.

Itu é conhecida como a “Cidade dos Exageros”, graças ao humorista ituano Francisco Flaviano de Almeida, que interpretava o caipira Simplício no programa “A Praça é Nossa”, do SBT. Na atração televisiva, o ator contava histórias sobre sua terra natal, sempre de forma exagerada.

Essa brincadeira ganhou fama nacional e intensificou o fluxo de turistas interessados em conhecer os objetos gigantes da cidade, como, por exemplo, o orelhão e o semáforo, que se tornaram ícones emblemáticos de Itu.

Já o Parque do Varvito é um local que remonta à era glacial, de aproximadamente 280 milhões de anos atrás, destacando a importância dessa rocha para a região. No centro de Itu, a Igreja Nossa Senhora da Candelária, o maior exemplo do Barroco Paulista; o coreto na praça; as lojas de souvenirs; e o conjunto arquitetônico do século 19 são outros pontos turísticos imperdíveis.

O Museu do Quartel abriga um acervo histórico que conta a história do Exército da cidade e do Colégio São Luís. O acervo inclui uniformes militares do século 20, material de saúde usado nas Guerras Mundiais e homenagens aos homens que contribuíram para a construção da cidade e do Exército Brasileiro.

Já a Fazenda do Chocolate oferece uma visão do caminho percorrido pelos Bandeirantes. Localizada às margens do rio Tietê, os visitantes podem conhecer animais da fazenda e desfrutar de várias atividades, como passeios de trenzinho e quadriciclo, além de uma loja de chocolates, adega, restaurante e cafeteria. “É uma excelente opção de lazer para famílias e grupos de excursão”, afirma Camila.

O Museu Republicano de Itu era originalmente a casa da família Almeida Prado. “Foi neste local que ocorreu, em 18 de abril de 1873, a reunião da Convenção que resultou na criação do Partido Republicano Paulista (PRP). A reunião contou com a participação de 133 ricos fazendeiros que desejavam substituir o governo imperial pela República. No entanto, a mudança só ocorreu 16 anos depois. Em 1923, durante o governo de Washington Luís, o sobrado foi adquirido e adaptado para marcar este fato histórico. Por isso, Itu ganhou o título de ‘Berço da República’”, explica Janete Vieira Beltrame, guia de turismo regional.

“Itu ainda abriga os frondosos casarões bandeirantistas nas fazendas históricas. O turista pode conhecer alguns deles: Fazenda Concórdia, Chácara do Rosário, Fazenda da Serra — conhecida por Fazenda do Chocolate —, Fazenda Capoava, Fazenda Cana Verde e Fazenda Santo Antônio da Bela Vista. Algumas fazendas são abertas ao público, outras somente mediante agendamento prévio”, completa Débora.

“O turista que vem a Itu não pode deixar de fazer o passeio do Trem Republicano. Este passeio, que dura em média 50 minutos, é uma volta ao passado, uma homenagem aos nossos antepassados e uma forma de entender como o Brasil cresceu e se desenvolveu a partir da chegada da ferrovia”, destaca a guia Janete.

O que fazer de dia e à noite?

Camila afirma que todas as atrações podem ser visitadas durante o dia, e de preferência sem chuva.

“A vida badalada de uma cidade do interior, como Itu, é mais tranquila, mas temos ótimas opções de restaurantes como Bar do Alemão. Aos que preferem comida japonesa, temos o Hioki Sushi e o Hoka Hoka, outra opção também é o Plaza Shopping Itu. O centro também possui seus barzinhos, localizados na Praça da Independência [Praça do Carmo] e temos também opções de lanches gigantes na Praça Padre Miguel [Praça do Orelhão]”, afirma Camila.

“À noite temos restaurantes que fazem a felicidade do turista, principalmente com o prato tradicional que é a Parmegiana”, completa Janete.

Preço médio e conselhos

“Itu não é uma cidade muito barata, no entanto, mesmo no Centro Histórico é possível encontrar lugares para almoçar bem e pagando pouco. Alguns restaurantes ao redor da Praça da Independência, por exemplo, oferecem self-service a baixo custo”, afirma Débora.

Além disso, grande parte dos atrativos turísticos de Itu possuem entrada gratuita, e quando não, são com preços acessíveis. “Na Fazenda do Chocolate, por exemplo, paga apenas o que consumir”, expõe Camila. “Em restaurantes, temos pratos com preços a partir de R$ 40 chegando até a opções à la carte mais sofisticadas, que custam R$ 159.”

“Venham preparados para aproveitar ao máximo essa experiência, porém, os atrativos não são tão próximos, e exigem o descolamento. Outra dica muito importante é pesquisar os horários de funcionamento deles, mas isso o guia de turismo pode orientar também”, aconselha Camila.

Quando ir a Itu?

Itu acolhe turistas de todo o Brasil durante o ano inteiro, independentemente da estação, afirmam as guias. “Os visitantes são sempre bem-vindos, mas é importante lembrar que o interior paulista pode ser bastante quente, mesmo no inverno, que é frequentemente abafado. É recomendado que os turistas usem roupas leves, calçados confortáveis, protetor solar, óculos de sol e bonés, e sempre tenham uma garrafinha de água à mão.”

Janete complementa dizendo que a cidade tem pouca chuva, mas nos meses de março a agosto, a temperatura tende a diminuir.

“Itu é uma cidade abençoada em termos climáticos. No entanto, não é recomendado visitá-la durante períodos chuvosos, pois o Parque do Varvito fecha por questões de segurança. Mas se a visita for no verão, os turistas podem aproveitar para experimentar o famoso Sorvetão de Itu”, conclui Débora.

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Fonte: Turismo

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