MUNDO
ONU: pesquisa alerta que temperatura do planeta pode subir 3°C

Os atuais compromissos dos países para limitar as mudanças climáticas ainda assim colocarão o mundo em um caminho de ficar mais quente em quase 3º graus Celsius (ºC) neste século, de acordo com uma análise da ONU (Organização das Nações Unidas) publicada nesta segunda-feira (20), em Londres.
O relatório anual sobre a Lacuna de Emissões – que avalia os compromissos das nações no combate às mudanças climáticas comparados com a necessidade do planeta – descobriu que o mundo terá entre 2,5ºC e 2,9ºC de aquecimento acima do período pré-industrial se os governos não acelerarem as ações em relação ao clima.
Se houver aquecimento de 3ºC, cientistas preveem que o mundo pode ultrapassar vários pontos catastróficos sem volta, com o derretimento dos lençóis de gelo e a seca da Floresta Amazônica.
Tendências
“As tendências atuais estão levando nosso planeta a um aumento de temperatura de 3°C”, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres. “A lacuna de emissões está mais como um desfiladeiro de emissões,”, acentuou.
Os líderes mundiais se reunirão em breve, em Dubai, para o encontro anual de clima da ONU, a COP28, com o objetivo de manter viva a meta estabelecida no Acordo de Paris, de aumento de 1,5ºC.
Mas o novo relatório da ONU traz poucas boas notícias. As emissões precisam cair 42% até 2030 para manter o aquecimento dentro de 1,5 grau estipulado no acordo. Mesmo no cenário mais otimista, a chance de atingir o objetivo é de apenas 14%.
As emissões de gás causadoras do efeito estufa subiram 1,2% entre 2021 e 2022, para um recorde equivalente a 57,4 gigatoneladas de dióxido de carbono.
Fonte: EBC Internacional


MUNDO
Milei diz que ajuste fiscal é única alternativa para a economia

O recém-empossado presidente da Argentina, Javier Milei, fez seu primeiro discurso na frente do Congresso Nacional, onde foi declarado presidente na manhã de hoje (10). Em suas primeiras palavras, ele destacou que hoje se inicia um novo momento em seu país.
“Hoje começa uma nova era na Argentina. Hoje damos por terminada uma longa e triste história de decadência e começamos o caminho de reconstrução do país”, disse ele.
“Os argentinos, de forma contundente, expressaram uma vontade de mudança que já não tem retorno. Hoje enterramos décadas de fracasso e disputas sem sentido. Hoje começa uma nova era na Argentina, uma era de paz e de prosperidade, de crescimento e de desenvolvimento, de liberdade e de progresso”, destacou.
Para uma multidão de pessoas, que vestiam principalmente a camisa da seleção argentina, Milei falou por cerca de 30 minutos e enfatizou que será preciso paciência da população, porque o ajuste fiscal a ser feito deverá ser difícil no início.
“Não há alternativa possível que não seja o ajuste. Logicamente isso vai impactar no nível de atividade, emprego, salários reais e na quantidade de pobres e indigentes. Haverá inflação, é certo. Mas não é algo diferente do que ocorreu nos últimos 12 anos”.
“Há mais de uma década vivemos com essa inflação. Esse será o último momento ruim para começar a reconstrução da Argentina”, disse ele. “Depois desse ajuste macro que vamos impulsionar, a situação começará a melhorar. Haverá luz no final do túnel”, enfatizou.
Esse ajuste na economia, declarou Milei, será feito essencialmente sobre o setor público: “a única possibilidade é o ajuste. Um ajuste organizado, que entrará com força sob o Estado e não no setor privado. Sabemos que será duro”, falou.
Segundo o novo presidente, a Argentina viveu, em seus últimos anos, uma grave crise e uma grande inflação. “Nenhum governo recebeu uma situação pior do que estamos recebendo.”
“Lamentavelmente tenho que dizer uma vez mais: não há dinheiro.”
Emergência
Ele também destacou que a crise argentina não se dá somente no setor econômico, mas atinge também as questões de saúde, de educação e de segurança. “Em todas as esferas, a situação da Argentina é de emergência”.
No entanto, disse ele, seu novo governo vencerá essas dificuldades. “Sabemos que, a curto prazo, a situação vai piorar. Mas depois veremos os frutos do nosso esforço, tendo criado as bases para um crescimento sólido e sustentável. Sabemos que nem tudo está perdido. Os desafios que temos são enormes. Mas temos capacidade para superá-los. Não será fácil, 100 anos de fracasso não se desfazem em um único dia. Mas começam em um dia e hoje é esse dia”.
Ao final de seu discurso, Milei declarou ainda que não vai perseguir opositores. “A todos os dirigentes políticos e sindicais, nós os receberemos com braços abertos”, disse.
Após discursar, Milei seguiu em carro aberto para a Casa Rosada, tendo sido saudado por diversos apoiadores que acenavam para ele nas ruas da capital argentina.
Na Casa Rosada, Milei deverá receber chefes de Estado, como o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky, que esteve presente em seu discurso feito na frente do Congresso.
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, não estará presente na posse e enviou o chanceler Mauro Vieira para participar do evento.
Fonte: EBC Internacional
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