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Fundação Palmares organiza celebrações em área de quilombo de Zumbi

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Cenário do quilombo que mais simbolizou a resistência à escravidão no Brasil, a Serra da Estrela, em Alagoas, voltará a celebrar o Dia da Consciência Negra. Nesta segunda-feira (20), o Parque Memorial Quilombo dos Palmares, em União dos Palmares (AL), abrigará uma série de solenidades pelos 323 anos da “imortalidade” de Zumbi dos Palmares e pela valorização da cultura negra.

Promovido pela Fundação Cultural Palmares (FCP), o evento começa às 10h, com discursos de representantes da sociedade civil. Ao longo de três horas e meia de evento, haverá apresentações musicais intercaladas com discursos de autoridades. Estão previstas falas do prefeito de União dos Palmares, Areski Freitas Junior, e do presidente da FCP, João Jorge Santos Rodrigues.

Também devem marcar presença representantes da prefeitura de Maceió e do governo de Alagoas. Entre 12h e 12h30 estão previstos discursos de representantes dos Ministérios da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos. No entanto, ainda não está definido se a ministra Anielle Franco poderá comparecer, porque ela participará, no mesmo horário, da assinatura do Pacote de Igualdade Racial, no Palácio do Planalto.

Além do aniversário do assassinato de Zumbi dos Palmares, o evento celebrará os 20 anos do lançamento da Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial, lançada na Serra da Barriga pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2003. A política é considerada o marco da liberdade pelas comunidades negras e foi lançada oito anos antes do Dia da Consciência Negra, instituído Lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011.

Seminário

Neste domingo (19), a Fundação Cultural Palmares promoveu o seminário “Arte, Cultura Palmarina – 35 anos”, na Universidade Federal de Alagoas. Das 9h às 17h30, o evento contou com dois painéis. Durante a manhã, debatedores e representantes de comunidades quilombolas, de comunidades religiosas de matriz africana e de entidades do patrimônio afro-brasileiro debateram o patrimônio e a memória da cultura negra, com destaque para os mestres dos saberes.

À tarde, um painel discutiu medidas de fomento e de promoção da cultura afro-brasileira. A mesa redonda reuniu comunicadores, produtores audiovisuais e produtores culturais.

Fonte: EBC GERAL

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BRASIL

Caminhadas em todo o país pedem o fim da violência contra mulheres

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Caminhadas em 30 cidades do Brasil e no exterior marcaram, neste domingo (10), o encerramento dos 21 dias de ativismo da Organização das Nações Unidas (ONU) pelo fim da violência contra mulheres e meninas.

No Brasil, o evento foi promovido pelo Grupo Mulheres do Brasil, liderado por Luiza Helena Trajano, para mobilizar parcerias de investimentos em prevenção e também garantir vidas livres de violência para as mulheres e crianças do sexo feminino.

O tema da campanha 2023 da ONU é: Una-se pelo Fim da Violência contra as Mulheres e Meninas.

No Rio de Janeiro, a caminhada ocorreu no Aterro do Flamengo, zona sul da cidade. Falando à Agência Brasil, a líder do Comitê de Combate à Violência contra Mulheres e Meninas do Grupo Mulheres do Brasil no Rio de Janeiro, Marilha Boldt, comemorou o engajamento das mulheres na luta, que incluiu delegadas, promotoras e juízas.

“Nós seguimos na luta diária pelo combate à violência contra mulheres e meninas. Nós não aceitamos que os feminicídios continuem, que as violências continuem existindo. Ainda temos muitas subnotificações. Precisamos melhorar e evoluir muito. O envolvimento de toda a sociedade aqui representada é muito importante para que nós possamos dar essa visibilidade para a causa”, disse Marilha, que também é fundadora do Projeto Superação Violência Doméstica.

Números alarmantes

Dados do Dossiê Mulher 2023, produzidos pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), revelam que em 2022, no estado do Rio de Janeiro, 43.594 mulheres foram vítimas de violência psicológica, ou seja: a cada hora, 14 mulheres sofrem algum tipo de violência no estado. Mais de 125 mil mulheres foram vítimas de violência doméstica e familiar, 111 mulheres foram vítimas de feminicídio e 37.741 medidas protetivas de urgência foram concedidas.

Em relação aos dados nacionais, o boletim da Rede de Observatórios da Segurança mostra que uma mulher é vítima de violência a cada quatro horas. No ano passado, 1.437 mulheres morreram vítimas de feminicídio no país, sendo 61,1% delas negras.

“Os números são alarmantes e preocupantes e, na verdade, ainda temos muitas subnotificações, o que não representa toda a realidade brasileira. Por isso, ainda temos muito mais para avançar.”

Ela destaca que o desenvolvimento de políticas públicas é muito importante, porque muitas pessoas acreditam que violência contra a mulher é apenas agressão física quando, na verdade, a violência psicológica é muito anterior.

“Se ela conseguir perceber que está sofrendo violência psicológica, ela pode romper (esse ciclo) antes de chegar à violência física e, assim, a gente pode salvar mais vidas”.

Mobilização

Promovido com apoio das secretarias municipal e estadual da Mulher, a campanha deste ano quer mobilizar parcerias no Brasil para investimento na prevenção da violência.

A secretária municipal de Políticas e Promoção da Mulher do Rio de Janeiro, Joyce Trindade, destaca que a violência contra a mulher é uma dura realidade que afeta milhares de famílias.

“Se queremos transformar esse cenário, precisamos conscientizar a nossa população e abordar essa temática em todos os espaços. A luta pelo enfrentamento à violência precisa ser coletiva, pois cuidar de uma mulher é cuidar de toda sociedade”.

Para a secretária estadual da Mulher, Heloisa Aguiar, o ciclo da violência precisa ser rompido o mais rápido possível, ao primeiro sinal de agressividade do companheiro.

“Não espere as agressões agravarem. Fale com alguém da sua confiança, procure ajuda”.

Heloisa informa que os centros especializados de atendimento à mulher, os chamados CEAMs e CIAMs, têm apoio jurídico, psicológico e social para acolher e ajudar as mulheres em situações de violências, sejam elas física, moral, patrimonial.

Toda a rede de apoio do governo pode ser acessada pelo aplicativo gratuito Rede Mulher.

Fonte: EBC GERAL

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